Na identidade: Darío Leonardo Conca. Para os tricolores: Conca. Para as tricolores: Conquinha. É ele quem faz palpitar o coração dos torcedores do Fluminense. Neste momento, o peito da Torcida Tricolor infla, aflito. O que dizer dos 210 jogos e 40 gols com a camisa do Fluminense? Quatro temporadas de pura dedicação e amor às cores que traduzem tradição.

O casamento começou no fim de 2005, quando ele acabou com o jogo e nos eliminou da Copa Sulamericana daquele ano, jogando pelo Universidad Católica (CHI). Ali, brotou uma admiração sincera. Flertamos com o argentino no ano seguinte, mas quis o destino que somente em 2008 tivéssemos Darío rumando para as Laranjeiras. Mas toda a espera foi recompensada. Com técnica e raça, o meia se identificou e, rapidamente, conquistou as arquibancadas. Como a armadura vestiu bem!!!

Em 2008, na histórica campanha da Libertadores, Conca foi um dos pilares do time. Em 2009, ajudou o Time de Guerreiros a continuar na elite do futebol brasileiro. No mesmo ano, lutou bravamente e nos guiou até as finais da Copa Sulamericana. Um breve ensaio para o grande espetáculo de 2010. Disputou todos os 38 jogos do Tricampeonato Brasileiro. Brilhou. Melhor jogador do campeonato, melhor jogador da posição. Craque da galera. E essa galera, que sempre fez questão de ovacioná-lo, vai sentir saudade.

Conca nos brindou com o fino da bola. Nos fez lembrar do amor incondicional, tão raro nesses tempos modernos. Tímido nos microfones, mas divertido longe deles. Querido por todos. Vamos virar as páginas do calendário com a mesma velocidade de seus lançamentos. Pediremos ao tempo que voe até a sua volta. Vá, Darío. Faça por lá o que sabe tão bem. Torceremos por você. Sabemos que isso não é um adeus, mas um até logo. E obrigado. Muito obrigado.